“Se você abrir uma pessoa, irá achar paisagens. Se me abrir, irá achar praias”. Agnès Varda
No filme “As Praias de Agnès”, Varda revisita o passado (uma boa parte do séc. XX) e mostra o envelhecimento do presente. Vemos numa encenação /instalação: a infância, o período como fotógrafa, o casamento com Jacques Demy, o feminismo, as viagens, a família e os filmes. Predomina sempre o ponto de vista de Agnès. Quase que não há opinião. Sobre a ausência do ‘Maio de 68’, responde: - Não estava lá! Assim, cruelmente, porque o seu olhar nos falta…
Um documentário a não perder, apesar de uma ou outra erupção fálica…
(No meu caso, se me abrirem, encontrarão apenas agulhas mais ou menos secas, algumas com cheiro a mofo. Portanto, mais vale suspender o gesto.)
e no meu caso a mesma ambição de Varda..o mar reflectido em espelhos..e vale a pena o gesto..
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