É tanto o ruído, tantas são as frases sobrepostas que as meninges latejam. Pouco interessa se a palavra encontra interlocutor. Fontes donde a água jorra indiferente à necessidade!
De que serve encanar a água se qualquer riacho a pode encaminhar para o mar? Esse lugar em que, definitivamente, a gota morre.
Inebriados, transformamos o sério em risível, alheios à vida que paulatinamente estiola…
(O sentido atravessa sem cor as fendas destas surdas paredes e eu sigo pelos interstícios para longe do rumor que me esmaga o cérebro. Só não sei porque regresso todos os dias!)
É de facto uma "evidência" que um qualquer riacho a encaminha para o mar, mas quando a enxurrada é muita, quando cai a água em demasia, transborda as margens e quase sempre causa estragos - só que aos deuses não há quem lhes ponha freio...
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