Quando acreditamos que ESCREVER ajuda a organizar a leitura da realidade (exterior e interior) e apostamos em recorrer a essa estratégia como ferramenta de ensino e de aprendizagem, estamos a correr riscos… pois necessitaremos de dezenas e dezenas de horas para rever os textos que nos são submetidos, quase sempre fora de horas…
Não há componente não lectiva que abarque o tempo despendido nesta tarefa! E, frequentemente, somos enganados! Quantas vezes, recebemos “cópias” de outras “cópias” mal engendradas! Infelizmente, não são apenas os alunos que recorrem ao plágio!
Ainda há poucos dias um dos maiores plagiadores que conheci foi promovido a cardeal! Quando o conheci ainda era presbítero, mal sabia escrever e tudo o que escrevia era plagiado, graças às novas tecnologias da informação…
O plágio é tão bem visto que, amanhã, o Governo não deixará de nos impor a reforma aos 67 anos de idade. Basta olhar para o vizinho do lado!
(Tudo isto pode parecer descabido, mas há vários dias que venho revendo textos que eu próprio motivei e que, na maior parte dos casos, são vistos como um capricho de professor obsoleto e que, concluídos os 36 anos de serviço, se vê ameaçado com mais onze…)
Entretanto, vou ter de mudar de estratégia para que a morte não me surpreenda a escarafunchar, nem vale a pena, dizer no quê…
Sem comentários:
Enviar um comentário