Hoje apresentaram-me Jeff Abbot ou melhor explicaram-me quão «viciante » pode ser a leitura das obras de tal autor. Na tradução portuguesa, a obra em causa intitula-se "Confia em Mim".
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Jeff Abbott is the New York Times bestselling, award-winning author of many mystery and suspense novels. He has been called “one of the best thriller writers in the business” (Washington Post).
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Nos últimos anos, tenho sido testemunha de uma verdadeira paixão pela leitura de autores 'anglossaxónicos'. Cada vez que me apresentam uma nova "descoberta", imagino que o fascínio não é muito diferente daquele que certos animais sentem pela fava seca: cai bem no estômago e aumenta a adrenalina. Durante umas horas, a adrenalina sobe e a cavalgadura fica eufórica; depois cai no abatimento até que nova dose lhe volte cair no cocho...
Nesta mesma semana, também me apresentaram "Os Emigrantes" (1928) de Ferreira de Castro. Fiquei feliz com a opção, mas creio que fui só eu e aquele jovem que encontrou aquele romance lá em casa e ousou lê-lo, porventura, porque saiba que eu gosto pouco de romances em que "são todos bons rapazes e boas raparigas», mesmo que não saibam interpretar o verso de Pessoa: «nem o que é mal nem o que é bem».
Talvez porque rejeite a aculturação ou, mais grave ainda, a leitura como forma de alienação, ao chegar a casa, "castiguei-me" com a tradução d' UN APERÇU DE L'HISTOIRE DES KURDES, par Kendal NEZAN, Président de l'Institut kurde de Paris, com a conclusão da leitura do estudo "Mobilización campesiña, clientelismo politico e emigración de retorno, de Raúl Soutelo Vasquez, e com o retorno a 100 Cartas a Ferreira de Castro, edição da Câmara Municipal de Sintra, onde numa delas, a propósito da leitura do romance Sangue Negro (1923), Raul Brandão refere: «o senhor escreve sem se deter em pormenores inúteis e escolhe sempre para o assunto, ao contrário do que fazem para aí todos os fúteis, problemas cheios de grandeza e humanidade. É alguém.» Cit. por Alberto Moreira, A Carta é de L. Consiglieri Sá Pereira.
O sublinhado é meu!
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Nos últimos anos, tenho sido testemunha de uma verdadeira paixão pela leitura de autores 'anglossaxónicos'. Cada vez que me apresentam uma nova "descoberta", imagino que o fascínio não é muito diferente daquele que certos animais sentem pela fava seca: cai bem no estômago e aumenta a adrenalina. Durante umas horas, a adrenalina sobe e a cavalgadura fica eufórica; depois cai no abatimento até que nova dose lhe volte cair no cocho...
Nesta mesma semana, também me apresentaram "Os Emigrantes" (1928) de Ferreira de Castro. Fiquei feliz com a opção, mas creio que fui só eu e aquele jovem que encontrou aquele romance lá em casa e ousou lê-lo, porventura, porque saiba que eu gosto pouco de romances em que "são todos bons rapazes e boas raparigas», mesmo que não saibam interpretar o verso de Pessoa: «nem o que é mal nem o que é bem».
Talvez porque rejeite a aculturação ou, mais grave ainda, a leitura como forma de alienação, ao chegar a casa, "castiguei-me" com a tradução d' UN APERÇU DE L'HISTOIRE DES KURDES, par Kendal NEZAN, Président de l'Institut kurde de Paris, com a conclusão da leitura do estudo "Mobilización campesiña, clientelismo politico e emigración de retorno, de Raúl Soutelo Vasquez, e com o retorno a 100 Cartas a Ferreira de Castro, edição da Câmara Municipal de Sintra, onde numa delas, a propósito da leitura do romance Sangue Negro (1923), Raul Brandão refere: «o senhor escreve sem se deter em pormenores inúteis e escolhe sempre para o assunto, ao contrário do que fazem para aí todos os fúteis, problemas cheios de grandeza e humanidade. É alguém.» Cit. por Alberto Moreira, A Carta é de L. Consiglieri Sá Pereira.
O sublinhado é meu!
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