As palavras soltam-se e arrastam consigo mil e uma histórias. Na maioria dos casos, não há evento, há apenas a necessidade de ligar palavras, cores, objetos, reminiscências, memórias reinventadas. Claro que Alice acredita que se trata de recordações e, nessa matéria, ninguém a pode contrariar.
E para quê contrariá-la? O passado é uma fonte inesgotável e, apesar de tudo, agradável se comparado com o presente.
No presente, os demónios soltam-se em línguas de fogo, prontos a imolar todo aquele que defenda uma ideia diferente, todo aquele que ouse replicar...
A réplica só traz fúria. Uma fúria antiquíssima!
Quanto às histórias de Alice, é pena que ela não as passe ao papel. Seriam divertidas e fariam bem à saúde...
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