3.2.15

Quem hoje ficou a remascar fui eu...

Na adolescência, acostumei-me a observar as cabras que, fosse no pasto ou no curral, não paravam de trincar. Baixavam a cabeça, abocanhavam, por exemplo, uma ramo de oliveira, e ficavam horas a triturá-lo e a ruminar.
Que me lembre, nunca deram pela minha presença. Olímpicas, cumpriam os dias e as noites e ponto final.
(...) 
Algo hoje despertou em mim esta memória antiga, mas quem hoje ficou a remascar fui eu, pois ainda não perdi de todo o decoro...

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