Há quem construa muros e quem sinta necessidade de os demolir ou, pelo menos, de os deixar ruir. Com ou sem razão, a evidência impõe dois lados para que possamos lastimar que a VIDA more do lado de lá.
Só quando o sono acontece, entramos nesse reino de ternura e de fartura... Infelizmente, o sono rareia e por isso procuramos a passagem seja através do verbo seja através da droga, autorizada ou não, pouco importa!
Ultimamente, o verbo tem nos anunciado uma nova realidade mágica e farta. As praças enchem-se de virtuosos da palavra, prontos, a num ápice, deitar abaixo o muro da tirania. Já não há tempo para o deixar ruir...
O problema é que este verbo é como a droga: não sabe que vencido o dique logo surge a enxurrada.
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