Na vida pública e na vida privada, as promessas ( as juras) não são para cumprir. Apesar de haver testemunhos de que outrora os homens (e as mulheres) eram honrados, sacrificando a vida se necessário fosse, creio que, na verdade, eram mais os incumpridores do que os que honravam os compromissos...
Claro que, ao longo dos tempos, os pedagogos idealizaram uma sociedade mais justa e procuraram implementá-la através da ética, da moral, sem esquecer a religião, e das artes, mas, a prática sempre se revelou contrária aos princípios instituídos. Nalguns alguns casos, como, por exemplo, acontece com a Literatura, o Belo frequentemente não segue o Bem.
Quanto aos juros, aí o caso muda de figura, se não cumprimos somos severamente sancionados. Até porque se pagarmos os juros, estaremos, ainda que minimamente, a amortizar as dívidas... E a virtude está em sermos cumpridores, mesmo que ainda deixemos parte dos encargos para os vindouros...
Ora há por aí uns tantos que juram não pagar as dívidas, mas que sabem que alguém vai ter que pagar os juros. Só que não serão eles!
Eu, por mim, não voto neles...
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