25.2.16

A brincar, sem imaginação

Já não sei se aprendemos, se passamos o tempo a brincar, sem imaginação.
Se aprendêssemos, se experimentássemos, não nos faltaria a memória essencial à imaginação.
A memória facultar-nos-ia as imagens, as impressões dinâmicas, que poderíamos combinar até que fossemos mais do que réplicas do Ser inicial...
(...)
Migalhas de conversas transviadas mais não são do que verbetes de um estéril dicionário - nelas, mora um código cuja chave alguém perdeu num dia aziago: o dia em que passámos a brincar, sem imaginação.

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