14.2.16

Azar!

O meu Anjo não prevê qualquer alinhamento favorável dos astros.
Como tal, não necessitam de me consultar nem de fazer qualquer donativo para as obras piedosas das irmãzinhas do caruncho.
(...)
Eu já me tinha esquecido que o Céu me atribuíra um Custódio. Por maior respeito que o Céu me inspire, cedo descobri que a minha importância era tão insignificante que o divino Céu nem sequer se lembraria da minha existência...
Por mais tola que esta ideia possa parecer, a minha situação não é muito diferente da de Portugal. Ao ler Le Monde Contemporain, de J. Bouillon, P. Sorlin e J.Rudel, acabo de verificar que, apesar da participação trágica na Primeira Guerra Mundial, só, na página 82, surge a primeira referência a Portugal: 
«Au sortir de la guerre, qui ne lui avait valu que de minces avantages coloniaux, le Portugal traversa une crise agricole et monétaire qui ne purent résoudre les libéraux...», isto no subcapítulo: Les autres régimes autoritaires d'après-guerre,   

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