É difícil ajudar as pessoas, quando elas não querem que as ajudemos. Também é difícil ajudá-las quando a simpatia por elas diminui. E, provavelmente, a simpatia extingue-se à medida que perdemos a paciência... Dir-se-á que a simpatia começa a desaparecer quando a autossuficiência se evidencia na relação diária e até ocasional.
Como reação, cria-se distância, o discurso torna-se cortês, como que a nos resguardar de uma súbita invasão do espaço pessoal - a zona de conforto que, também ela, varia de indivíduo para indivíduo, sendo essa diversidade propícia ao atrito manifesto ou latente...
Ultimamente, avolumam-se os atritos manifestos, porque o tempo de adaptação diminui drasticamente... apesar de nos sentirmos forçados a ser corteses com quem não simpatizamos, gerando, deste modo, relações artificiosas e postiças.
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