«Plus de téléphones portables dans les écoles et collèges à la rentrée 2018 », annonce Jean-Michel Blanquer. Telemóveis fora da escola?
A decisão do Governo francês parece-me retrógrada, o que não significa que, no caso português, tudo deva continuar na mesma.
Apesar dos limites impostos pelos regulamentos internos, a realidade é bem pesada e frustrante.
A verdade é que muitos alunos portugueses estão hoje dependentes deste equipamento, tendo deixado de prestar qualquer atenção à aula, pois acreditam que a solução se encontra na ponta dos dedos e, sobretudo, que raciocinar é uma maçada...
Consequências:
- O professor, que não consiga integrar no processo de ensino e de aprendizagem todo o tipo de equipamento que permita aceder à internet, é descartável.
- Este professor deixa de ser fonte de conhecimento ponderado, vendo o seu estatuto como educador questionado.
Em síntese: O que está a acontecer é que falta um plano de formação nacional dos professores no âmbito da aplicação e da utilização destas novas ferramentas...
- o que passa pelo rejuvenescimento da classe docente
- e pela modernização da rede digital escolar.
Não creio que desligar a luz elétrica seja a melhor estratégia.
Sem comentários:
Enviar um comentário