11.12.19

Piprô

Árvore. Talvez, eu não consiga atribuir-lhe qualquer relação com o sagrado, ou não queira envolver-me nessa hierofania, que permitiria colocá-la, lá longe, na Índia, como expressão da amizade entre irmãos de ambos os sexos.
Se me deixasse de hesitações, diria que esta árvore foi classificada como 'ficus religiosa' ou, noutra versão, como figueira do pagode, sem dança, apenas como celebração própria de um templo hindu.
Custa-me aceitar o sagrado, quando ele não é capaz de modificar sociedades, em que a defesa da honra autoriza a lapidação e deixa a violação impune.

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