“- Posso assegurar…” Assim começam ou acabam muitas frases proferidas pelos novos governantes. Infelizmente, quem, no contexto actual, arrisca tal certeza revela impreparação para o cargo que desempenha.
Uma análise de conteúdo dos argumentos utilizados mostra ainda que a repetição da “certeza” espelha a falta de estudo e, sobretudo, adverte para a leviandade da decisão, como no caso da aplicação do imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal… (Quem é que, de verdade, acabará por ser taxado?)
Não se espera que o político seja de tal modo céptico que acabe por desvalorizar a acção, mas também de nada nos servem os iluminados que, em nome da racionalidade e da transparência, tomam decisões cegas.
Afinal, apenas uma variação, cada vez mais em dó maior (i.e., cada vez a doer mais), de "tenho a firme convicção de que"...
ResponderEliminarDaqui à Grécia pode ser só um saltinho, como no desfazer do império...