O novo ano escolar começa com os mesmos problemas de sempre: número excessivo de alunos por turma; turmas-fantasma; descaracterização da autoridade do professor e dos restantes funcionários; esvaziamento da autonomia de decisão; avaliação regulada por critérios de raiz ideológica e nepotista; esbanjamento de recursos; inumeráveis capelinhas…
Entretanto, o ministério da educação e os sindicatos mantêm o braço de ferro quanto ao modelo de avaliação do desempenho docente, sem que se perceba quais são os verdadeiros objectivos de cada um… Sei, no entanto, que os resultados negativos alcançados pelos alunos nos exames nacionais são já uma consequência da desistência de muitos professores…
No que me diz respeito, continuo a pensar que a avaliação dos funcionários deve ser uma competência do diretor de cada escola…e que nos últimos anos tenho canalizado para problemas laterais milhares de horas que deveria ter colocado ao serviço dos alunos…
Estou farto!
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