Quando alguém faz 89 anos, ao revisitar um lugar onde outrora passou férias, ainda que as ruas sejam as mesmas, os edifícios surgem-lhe diferentes – mais altos, deslocados e, sobretudo, despersonalizados.
No passado havia um senhor, proprietário das almas e dos corpos. Agora, o largo enviuvado abre em esplanadas e passeios ronceiros, servindo transeuntes de ocasião e aposentados que matam o tempo, convencidos que são o mundo…
Nem o casino cumpre a sua razão de ser! Evidência de fausto artificioso, o edifício serve a presunção dos senhores ignaros que lançaram as mãos aos milhões dos fundos europeus…
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