O ministro da Administração Interna (MAI), Miguel Macedo, disse hoje em Campia, Vouzela, que Portugal "não pode continuar um país de muitas cigarras e poucas formigas", ao mesmo tempo que enaltecia o "esforço do povo" para ultrapassar a crise. (Sapo)
O senhor ministro parece ignorar que no outono as cigarras têm poucas hipóteses de vingar e que, por seu turno, o povo que ele quis elogiar é constituído pelas ditas «formigas». Mas se as formigas são tão escassas onde é que está esse povo a que ele se refere?
No que me diz respeito, em matéria de insetos, hoje não escutei nenhuma cigarra e mesmo, em termos figurados, as que vi eram estrangeiras - do norte da Europa. O que não deve ser negativo para o turismo! Quanto às formigas, já não posso queixar-me, pois vi literalmente centenas delas. Todas ocupadíssimas, no seu canto, ou melhor, na sua linha, cumprindo o desejo
do senhor Luís Portela: “não sei porque é que as pessoas saem para a rua a fazer barulho. Acho que a solução que nós temos de procurar é uma solução construtiva, de cada um, no seu cantinho, dar o seu melhor e procurar soluções.”
do senhor Luís Portela: “não sei porque é que as pessoas saem para a rua a fazer barulho. Acho que a solução que nós temos de procurar é uma solução construtiva, de cada um, no seu cantinho, dar o seu melhor e procurar soluções.”
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