Vivemos numa sociedade que multiplica os sinais de morte, que convida à desistência ou, pelo menos, à indiferença. E esse decadentismo é tão forte que aprendemos ( e ensinamos) a elogiar aqueles que antecipam «o fim», sem perceber que esta categoria da realidade não é absoluta.
Passei há pouco pela casa que era dos meus avós e que é agora do meu irmão. Ruínas. Para manter a ilusão de vida, andam por lá à solta pelo pátio galinhas e patos. Desgarrado, cirandava um pito de poucas semanas. Disse-me o meu irmão que fora o que vingara de uma ninhada, que os ratos ou gatos tinham acabado com a irmandade. Um verdadeiro sobrevivente, uma réstia de futuro!...
ResponderEliminarBasta que um (ou dois?)sobrevivam para que tudo faça sentido. O problema está mais no sujeito que se toma como imprescindível! E já agora convém não esquecer os ofídios!
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