No âmbito do PIL, a leitura de Cortes de Júpiter, de Gil Vicente, justifica-se como estratégia para compreender o que significa «teatro dentro do teatro» e também para observar o processo criativo de Almeida Garrett, o romântico que não prescinde das fontes literárias: Bernardim, Vicente ou Camões.
Além disso, aquela comédia «que Vicente faz representar em Agosto de 1521, pertence a uma série de objetos de modelo circunstancial e alegórico em que o teatro celebra, articula, (de)termina uma festa da corte. Desta vez, de despedidas que podem ser para nunca mais. O teatro não se faz a contar uma narrativa, mas a descrever uma sequência de homenagens.» Osório Mateus, Cortes
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