Ainda não deve ter feito 30 anos, encostado ao capot de um automóvel numa rua mal iluminada, cabeça descaída, parece dormitar. As mãos tremem-lhe incapazes de alcançar os pertences espalhados sobre o veículo...
As sombras abatem-se sobre o lugar, os carros deixaram de circular. Duma varanda, elevam-se ritmos tropicais. Na esplanada mais próxima, dois indianos bebericam, alheados...
O rapaz sem nome continua tão só que se torna impossível saber se ele tem consciência disso...
É noite de Natal!
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