2015 chegou e eu ainda não conclui a leitura de Ocaso em Carvangel, de Mário de Carvalho. Faltam apenas 11 páginas... a leitura continua lenta, pois o autor, não contente por inventar territórios, animais fantásticos e percursos insólitos, desatou a confecionar palavras que, a cada passo, questionam a minha ignorância lexical. Consulto o dicionário, consulte o google e nada - a única referência é o próprio MdeC.
Provavelmente, o que acabo de escrever não passa de desculpa esfarrapada. Pressinto que o adiamento resulta de uma tentativa de evitar o OCASO...
A noite foi de circo e de magia na TV5 e o OCASO, cruel, foi colocado de lado. E já hoje foi trocado por uma passeata por ruas desertas, sob um sol luminoso, incapaz de, por si, pôr termo ao frio que persiste por dentro e por fora dos mais afoitos...
À exceção daquele transeunte que, inopinadamente, pergunta: - Está algum aberto? E de súbito, respondi: - Ali, em baixo, volte à esquerda...
Este amigo não quer saber do OCASO, nem do sol luminoso, basta-lhe um bagaço ou, talvez, uma série deles...
O melhor é ficar por aqui e não arranjar mais desculpas para não terminar o que comecei em 2014...
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