Com a classe política que não cumpre o que promete, os profetas de serviço, a universidade que não zela pelos estudantes - a arbitrariedade, a indecisão, a omissão - o vizinho que não paga o condomínio, o doente que pensa que não há mais mundo, o médico taxímetro...
e, sobretudo, comigo próprio que tolero tal estado de putrefação.
Aproxima-se o dia da decisão e só vejo partidos, coligações, movimentos, todos contentes de si, mas nenhum que queira acabar com a minha insatisfação, embora já me tenha soado que há um partido que se propõe devolver a felicidade às pessoas,
isto é, pôr termo à mentira, à falácia, à arbitrariedade, ao desleixe, ao incumprimento, ao egoísmo, ao vil metal... à putrefação.
Estou insatisfeito porque, apesar de ribatejano, ainda não é desta que pego o touro pelos cornos...
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