17.4.17

As sementes do mal

Lido à distância, isto é, fora de contexto, Jean-Paul Sartre define a "liberdade" como absoluto:

«En classe de philosophie, il avait eu de vives sympathies par le communisme et Mathieu l'en avait détourné en lui expliquant ce que c'était la liberté. Boris avait tout de suite compris: on a le devoir de faire tout ce qu'on veut, de penser tout ce qui semble bon, de n'être responsable que devant soi-même et de remettre en question, constamment, tout ce qu'on pense et tout le monde.»
                                                             Les chemins de la liberté, L'âge de raison

Leio e releio a "filosofia de vida" de Boris e dou comigo a pensar em todos aqueles que herdam, procuram e conquistam o poder tendo como objetivo a afirmação pessoal da sua existência. Por exemplo, Tayyip Erdogan, o Falcão, é, a partir de ontem, o sultão da Turquia, podendo fazer recuar as suas origens a Mahmud de Gazni, que governou o império Gasnávida entre 997 e 1030.
Se levarmos em conta os antecedentes, o novo sultão não descansará enquanto não alargar o território turco e, sobretudo, não perderá a oportunidade de se perpetuar no poder...
Tayyip Erdogan é um exemplo dos atuais caminhos de liberdade, mas há muitos mais... O melhor é nem sequer os nomear!

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