Neste 25 de abril, várias ideias assomam, perigosas:
- "Este já não é o país dos cravos, mas dos cravas!" (popular, ou talvez não!)
- Roman Jakobson, ao enunciar uma das funções da linguagem: a função mágica: "a poesia está na rua" (nas paredes e nos quadros de Vieira da Silva); "paz saúde habitação", outro modo de dizer a "revolução" do "povo é quem mais ordena!";... "MFA, o povo amigo está contigo"...
O eco perdura nos cravos que melhor fora que fossem rosas (de Isabel, de Leonor...) e não punhos erguidos, fechados, deslaçados...
- E do fundo da memória: a ORDEM do Estado Novo, a celebrá-la até à sua extinção; a LIBERDADE de Abril de que pouco sobra...
porque os seus paladinos se servem dela para asfixiar, para mentir, para roubar...
Tempos houve em que vivíamos num país ignorante, pobre, colonialista e amordaçado. Hoje, vivemos num país virtual, ignorante, falido e roubado...
e os ladrões continuam à solta!
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