Há em Portugal tantos problemas que exigem resolução imediata ou, pelo menos, que necessitam de análise cuidada para que as soluções não sejam indefinidamente adiadas, e nós o que fazemos?
- Sentimo-nos asfixiados na nossa liberdade porque finalmente alguém teve a coragem de pôr termo à desinformação permanente, ao insulto e à arrogância de 2 ou 3 desbocados… ( em nome da liberdade de expressão! Mas, afinal, o que é a liberdade?)
- Desenhamos paulatinamente a árvore genealógica do chefe democraticamente eleito para, no momento certo, atirarmos para a opinião pública (o eleitorado, no caso) mais um ramo podre… Se o chefe é culpado de algum delito, porque é que não é feita prova? Não deve ser falta de empenhamento dos investigadores! Uma qualquer investigação não pode levar tanto tempo!
- Procuramos os melhores argumentos jurídicos para, no caso do povo oferecer uma maioria absoluta a Sócrates ou a Leite, podermos democraticamente impugnar as decisões do Governo… Que o povo vote, não abdique do seu direito desde que o faça a nosso contento! Cada vez mais as minorias silenciam as maiorias. Tudo porque às minorias não falta a convicção…
Não seria preferível, os candidatos à governação deste triste país apresentarem as suas propostas, debatendo-as à exaustação, para que o povo possa escolher?
Continuo sem saber quais são as propostas dos candidatos, por exemplo, nos domínios da educação e da justiça, sectores fundamentais para a resolução da maioria dos problemas nacionais. E quando refiro propostas não me estou a referir a intenções simpáticas e vagas.
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