A minha alma é lânguida e inerme.
Oh! Quem pudesse deslizar sem ruído!
No chão sumir-se, como faz um verme...»
Inscriptio, de Camilo Pessanha
Ontem como hoje, a partida é silenciosa e envergonhada, não porque a alma se tenha deixado dominar pela volúpia e pela abulia, mas porque neste país falido a luz cedeu o lugar às trevas...
As trevas cercam-nos despudoramente!
Também eu vi a luz num país perdido!E fiquei, ao contrário de Pessanha que preferiu perder-se no Oriente.
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