Quando a cabeça já nos confunde, exigimos ao corpo um esforço mais: privamo-lo da gordura, do açúcar e do álcool, e obrigamo-lo a caminhar… E subimos e descemos, ao sol e à chuva, de dia e de noite, em passo lento ou acelerado, no bosque ou à beira-mar…
E subitamente uma voz interior convida-nos a penetrar no abismo, a desistir da caminhada, a não regressar ao ponto de partida porque, na verdade, esse ponto ficou irremediavelmente para trás.
As viagens são sem regresso! Por enquanto, vão ficando de fora as que se limitam a gerar espaço, mesmo que o tempo as dissolva…
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