31.8.13

É mesmo estranho!

I - Com tanto reacendimento das matas e dos matos deste país, é estranho que ninguém veja que não basta despejar água sobre as labaredas quando o fogo lavra nas entranhas das encostas e dos mandantes...
É estranho que ninguém veja que a ferida é a expressão de um desregulamento celular, e que não basta desinfetar ou cauterizar. De brecha em brecha, as escamas vão progredindo até que a epiderme se incendeia...
É estranho que se queira à força preservar a fachada, quando no interior alastra o bolor...
É mesmo estranho que se insista no corpo e se descure a alma!
Mas há razões para que tal aconteça: a cobiça! a vaidade! o compadrio!

II - Na feira de artesanato do Estoril (50ª), o espaço continua o mesmo, o nº de tendas diminuiu, o palco cresceu - ontem a plateia era insuficiente, cantava a fadista Cuca Roseta -, o nº de restaurantes aumentou - ontem estavam lotados -, o PS local coloria o local... Fiquei com a sensação de que não estava num lugar, mas se estava, esse lugar era longínquo e anacrónico, mas à sombra do Casino! Pode ser que na próxima edição também lá encontre uma farmácia JR.

Sem comentários:

Enviar um comentário