Estou sem palavras desde o final da manhã quando um jovem mais atrevido me exigiu que o não avaliasse pelo sua cultura mas, sim, pelo sua competência linguística. A exigência não me deixou indiferente e expliquei-lhe que a língua e a cultura são indissociáveis.
A explicação não terá surtido efeito, mas fiquei a pensar no meu passado como professor de didática de língua materna, quando exigia aos estagiários que planificassem, tendo em conta uma rede de conteúdos assim distribuídos: linguísticos, discursivos e culturais. E, por vezes, a rede era mais extensa!
Espero que esses professores não me tenham amaldiçoado por lhes ter exigido tal esmiuçamento! Se o fizeram, podem descansar, pois o vingador acabou de chegar…
(As imagens mostram dois espaços a que, no meu entendimento, a cultura não é alheia! Mas dizê-lo pra quê!? O melhor é continuar a falar e fechar os olhos e os ouvidos…)
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