24.6.14

Se para tudo há um limite...

Em casa, tudo do avesso - até a roupa foi feita refém! No pátio do prédio, um arranque simultâneo só não terminou em acidente por uma unha negra.
Na Unidade de Saúde de Moscavide, a entrega de análises clínicas só com consulta! Ficou marcada para daqui oito dias, independentemente da urgência...
A cidade tem ruas onde não é possível fazer entrar qualquer veículo de mudanças, até porque há quem bloqueie a única entrada. Na mesma travessa, as escadas de acesso aos andares são íngremes. São tão inclinadas que nem à força de braços se consegue fazer subir o mobiliário...
Travessa dos Pescadores! Fiquei com com a sensação de que o melhor seria ter à mão uma catapulta ou, em alternativa, um cadafalso. Só para mim!
Entretanto, o cansaço vai fazendo o seu caminho: ataca, em simultâneo, os rins e a cabeça, isto sem falar das pernas, dos joelhos, dos pés. 
O corpo virou rotunda, enrola-se sobre si próprio, misturando as saídas... e ainda faltam quatro horas de circunlóquios. São horas pesadas, adiadas, que, em certos momentos, parecem trazer consigo um inevitável desfalecimento...
Se para tudo há um limite, não sei do que espero...

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