9.8.14

Em nome dos bancos

«… a Constituição de 1933 era o instrumento da vontade de Salazar; ele explorou cada artigo a seu favor, interpretou as suas ambiguidades como muito bem entendeu e reescreveu artigos quando já não lhe convinham. Nada nela era afinal definitivo; nenhuma instituição ou prática por ela criada tinha a garantia de uma vida longa ou de sobrevivência.» Salazar, vol.II, de Filipe Ribeiro de Menezes.

Ao ler a biografia política de Salazar,  não posso deixar de pensar nos homens que nos governam.  Com a cumplicidade de Carmona, Salazar gizou um projeto pessoal de poder, manipulando a Constituição e afastando todos os que publicamente se atreviam a contestá-lo, de modo a eternizar-se como homem providencial.

Atualmente, tudo é gizado do mesmo modo, só que somos governados não por um mas por vários salazares. E sempre sob a cumplicidade do presidente de serviço…

Carmona agia em nome do Exército ( a ditadura militar). Hoje quem mais ordena é a Banca (a ditadura financeira).

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