O Ministério da Educação e Ciência persiste na avaliação do desempenho docente sem qualquer proveito para a educação e para o ensino. Propõe-se disponibilizar recursos financeiros* com estruturas de acompanhamento, meios tecnológicos, deslocações e horas extraordinárias para a execução de uma farsa avaliativa que nem sequer terá efeitos na progressão dos docentes a curto prazo. A haver qualquer benefício da avaliação, esta deveria ficar a cargo do diretor de cada agregado, associação ou escola, pois ninguém tem mais dados para reconhecer o mérito ou a insuficiência. Quanto ao diretor, esse, sim, seria avaliado por quem o nomeou.
Não deixa de ser curioso que no passado, internamente, as escolas tenham protestado contra a avaliação pelos pares, qualificando-a, no mínimo, de melindrosa, enquanto que, no presente, o movimento de contestação à avaliação externa - por pares de escolas vizinhas - mostra grande tibieza. Porquê? Quem é que, nomeado para avaliar um candidato a excelente na escola vizinha, vai ter a coragem de dizer que o rei vai nu?
( Estão abertas as hostilidades tribais!)
* Estes recursos financeiros poderiam perfeitamente ser mobilizados para ajudar os jovens que, diariamente, são forçados a abandonar a escola por insuficiência económica famíliar. O MEC só sabe poupar à custa dos discentes e do docentes!
* Estes recursos financeiros poderiam perfeitamente ser mobilizados para ajudar os jovens que, diariamente, são forçados a abandonar a escola por insuficiência económica famíliar. O MEC só sabe poupar à custa dos discentes e do docentes!
Sem comentários:
Enviar um comentário