No discurso político dominante, insiste-se em que as pensões de aposentação resultam de um gesto generoso do estado e que, em tempo de crise, há que cortar na generosidade.
No essencial, estou de acordo. Há que cortar nas pensões ou eliminá-las, sempre que elas não correspondam aos descontos efetuados.
Há que separar os que têm longas carreiras contributivas daqueles cujas pensões são pagas pela Caixa Geral de Aposentações sem ninguém saber porquê.
O critério fundamental para o cálculo da pensão deveria ser o número de anos de contribuição e não a idade.
Ao estado compete devolver ao aposentado aquilo que este efectivamente deduziu. Ou seja que este, crédulo, entregou ao estado, sem esperar dele qualquer gesto de generosidade...
A generosidade, a existir, deve ser para aqueles que, não sendo contribuintes líquidos, necessitam que os restantes contribuintes lhes acudam. Mas só a esses!
Há que separar as águas!
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