A - Contrato de leitura. Alma, de Manuel Alegre. Ou a descoberta das desigualdades! Mariana, de Maria Judite de Carvalho. Ou quando a solidão e a incompreensão alastram num país pobre e governado por um déspota.
(Os jovens continuam com dificuldade em entender uma escrita que denuncia desigualdades que oprimem os seus semelhantes.)
B - Quando uma carta privada, de Alexandre O'Neill, se transforma num documento literário e num modelo de escrita clara, objetiva e afetuosa. Entre outras virtudes, a carta do Xandinho é um modelo quanto: à redação de períodos e parágrafos curtos; à utilização alternada de frases verbais, nominais e parentéticas; à criteriosa escolha de adjetivos, recorrendo à sinonímia; ao manuseamento dos sinais de pontuação (/:/ e /;/; à construção de comparações e metáforas com objetos do quotidiano; à ao recurso à ironia e ao humor...
ESCREVER pressupõe uma leitura fina da realidade... Neste caso, o escritor parece ter aprendido algumas das suas técnicas com o publicitário...
C - Testes: Não esquecer: interlocução; enunciação; deixis / valor anafórico; atos de fala; atos ilocutórios ...
Quanto ao resto, não se pode dizer que seja literatura!
Quanto ao resto, não se pode dizer que seja literatura!
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