Há uns dias, referi-me ao "tom seráfico" do secretário moedas, mas reconheço, agora que lhe investiguei o CV, que a escolha do adjetivo foi preconceituosa e precipitada. A não ser que se trate de um daqueles serafins que vive a coberto da mão esquerda de Deus!
Foi a proximidade do secretário moedas com o ministro gaspar que me fez pensar que ele também teria sido doutrinado pelo cardeal policarpo. Nada mais errado!
Na verdade, o homem nasceu na planície alentejana e, à falta de ar condicionado, arranjou forma de ir trabalhar para o Banco de Investimento Goldman Sachs, na área de fusões e aquisições.
Proponho, em abono da verdade, a seguinte redação: «Num tom mesquinho, veio o secretário moedas explicar o seu apreço pelo relatório FMI - um relatório extenso e, sobretudo, quantificado.» (...)
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