O Partido Socialista está convencido que estão criadas as condições para voltar ao poder. Para o efeito, terá criado grupos de trabalho cujo objetivo será apresentar ideias que, simultaneamente, possam ser alternativa ao desconchavo governativo e, sobretudo, ajudar o país a sair do protectorado em que se afundou.
Ora, quando um desses chefes de missão decide dar uma entrevista a explicar que o serviço nacional de saúde (?) só poderá sobreviver se, de uma vez por todas, se puser termo aos sistemas corporativos de saúde, logo o porta-voz de serviço veio desautorizar o grupo de trabalho que terá proposto a extinção da ADSE.
Este é apenas um mau exemplo do modo como os partidos silenciam aqueles que arriscam fazer propostas que questionam o conservadorismo vigente.
Se o Partido Socialista quer ser uma verdadeira alternativa de poder, terá que mudar de rumo. Deste modo, mais não será do que o reverso da atual coligação, e sem maioria parlamentar!
Para bem do país, o atual secretário-geral (ou o próximo, se for caso disso) vai necessitar de se rodear de mulheres e de homens que conheçam o país e os seus problemas e que apresentem soluções capazes de nos libertar da canga externa e interna.
Assim não vamos lá!
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