25.1.13

A vulgaridade democrática

«A democracia é uma inundação de vulgaridade, e é necessário uma fé robusta, no futuro da sua evolução, para a não amaldiçoar...» Antero de Quental, Carta de 1888
 
Com o regresso ao mercados, somos inundados por enunciados patéticos, como o do conselheiro borges para quem a austeridade terá chegado ao fim. 
O regime democrático permite que o iluminado borges nos insulte diariamente, permite que políticos vulgares brilhem lá fora à custa de medidas que condenam à miséria milhões de portugueses.
O regime democrático permite que opositores irresponsáveis comam à mesa do orçamento, sem se preocuparem em apresentar argumentos e medidas que desmontem a propaganda que nos torna insanos.
Muitos são aqueles que começam a amaldiçoar a democracia, não porque lhes falta fé, mas porque nos contentamos com a mediocridade. 

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