Curiosamente, esta oliveira e esta figueira não me exigem que as regue! Apenas, me sugerem que dava jeito algum desbaste das apressadas vergônteas… E, sobretudo, não querem qualquer exclusivo. O que estas árvores pedem para si deveria ser extensivo a todas as irmãs que as acompanham na roda do tempo.
O problema é que na capital, há quem retire aos proprietários os meios necessários à limpeza do terreno, à abertura dos caminhos, à poda das árvores. E quando estas árvores forem devoradas pelo fogo, então, sem pudor, serão apontados os pirómanos: alcoólicos, pastores, desempregados, maridos enganados…
Porém, se nos dessemos ao trabalho de escutar a centenária oliveira, ouviríamos uma voz a apontar para a capital, para o capital…
/MCG
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