Custa-me que os bancos permaneçam vazios, apesar da pátina do tempo. Custa-me que as pessoas tenham de ficar de pé, distantes dos bancos vagabundos, mesmo se os encontros forem de ocasião ou de negócio clandestino.
Durante a madrugada, chovera; o piso ainda húmido apenas testemunha o que agenda esconde. Não há, todavia, qualquer sinal de acrimónia. Parece que há acordo sobre o assunto abordado – negócio, crime… algo em construção
Pelo chão, uma estrutura desfeita, da noite anterior…
Entretanto, hoje, o amigo Jorge Castanho ofereceu-me o meu próprio retrato, feito por ele em menos de trinta minutos. Como eu admiro os artistas que, com um simples lápis, nos fixam a identidade e, ainda por cima, nos tornam mais jovens!
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