Quando determino um objetivo, procuro cumpri-lo em função do bem comum e pessoal. Avanço sem rodeios, embora frequentemente me veja agir de forma cortês, quando o mais adequado seria o soco e o pontapé...
Sei, por outro lado, que o caminho mais curto nem sempre permite atingir a desejada meta. A cada momento, revejo o objetivo e a circunstância e, na maioria dos casos, sinto-me cercado por fatores endógenos e exógenos.
Quando os fatores são endógenos, ciente de que para tudo há um limite, avanço passo a passo, lastimando qualquer cedência, qualquer recuo: no entanto, o dia de hoje só pode ser a antecâmara do de amanhã, mesmo que a luz se extinga definitivamente. Neste caso, nada perco; a vida é razão suficiente.
Quando os fatores são exógenos, ciente de que tudo se expande à ordem da ininteligibilidade, avanço em círculo, esperando não incomodar ninguém, se possível facilitar-lhe o caminho: despendo anos, dias, horas..., sem nada esperar em troca a não ser um pouco de tranquilidade que me permita avançar passo a passo...
Talvez seja por isso que não compreendo porque há sempre alguém pronto a acusar-me de ações que eu nunca pratiquei, alguém que me atribui um poder que eu não tenho, nem nunca tive.
Talvez seja por isso que não compreendo a falta de ponderação... a ausência de razoabilidade.
/MCG
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