Portugal prepara-se para participar na coligação contra o Estado Islâmico. Quer dizer: o Estado Português decide participar na coligação "mundial" contra um "estado" que não existe...
E não existe porque, pelo menos, na primeira fase, o que está em causa é a ocupação de território, vitimando todos os que encontram pelo caminho.
O que significa que há um território "indefeso" porque os Estados que, supostamente, deveriam assegurar a sua defesa são fracos...
E é essa fragilidade dos Estados que é preocupante, porque ela é cada vez mais dependente da coligação mundial de interesses.
A Nação Portuguesa é, hoje, dirigida por um estado fraco, que abandona grande parte do seu território, tornando-o indefeso, deixando-o ao alcance de uma qualquer horda que resolva ocupá-lo.
O que eu não compreendo: Como é possível aceitar falar de um "Estado Islâmico"? Será que este novo Estado é construído por uma Nação Islâmica? Qual é verdadeira causa da ação de destruição levada a cabo no Oriente Médio?
O que eu desconheço: Quais são os verdadeiros efeitos da ação de bombardeamento aéreo levada a cabo pela Coligação?
O que me deixa perplexo: Todos dias se fala do Estado Islâmico como um identidade, mas ninguém se preocupa em criar um Estado Arménio, um Estado Curdo? Será que o Estado Português tem alguma coisa a dizer sobre esta matéria ou, apenas, está interessado em obedecer às ordens da Coligação?
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