Bom seria que o sol brilhasse por dentro. Não é tanto o frio, mas o desconsolo de tanto naufrago da terra de ódio, de guerra, de discriminação, de fome... Aqui, na europa, a insensibilidade é absoluta, pois, em vez de cerrar fronteiras, bem poderia ter apostado na cooperação económica e cultural com os povos do norte de áfrica, com vantagens mútuas...
Sempre que se levantam muros, criam-se condições para que hordas famintas acabem por os derrubar. Sitiados, os europeus deixam morrer às portas os vizinhos, e um destes dias morrerão eles próprios de inação.
A europa atual não é mais do que uma quimera, refém de um eurismo que, por si só, acabará por cair às mãos de hordas famintas, internas e externas. Mais uma vez tudo se joga no mediterrâneo...
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