Bem sabemos como um simples cavaco pode atrapalhar a vida de todos nós, embora me pareça que, nos últimos anos, muitos portugueses andaram amarrados à ideia de que a melhor forma de combater o desenvolvimento era asfixiá-lo, transformá-lo em cinza porque dela acabará por eclodir a fénix.
A ideia seduz, o problema é que a cinza somos nós num tempo e num espaço bem delimitados.
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Podemos ainda pensar que um simples cavaco pouco terá a dizer sobre o que se passa à sua volta, porém enganamo-nos: sempre que outro cavaco, dentro ou fora, se sente acossado, o cavaquinho não perde tempo a clamar a sua solidariedade...
e a cinza somos nós!