Por vezes, convenço-me que o Acaso determina os acontecimentos. O certo é que sempre tive relutância em aceitar que o Fado pudesse anular o livre-arbítrio, fazendo de mim um autómato iludido ou paranoico.
O facto é que, nestes últimos anos, tudo o que me acontece surge como se eu apenas executasse um guião de que não me posso furtar.
Cada dia parece diferente do anterior, no entanto o tempo de escolha vai-se diluindo de tal modo que apenas resta a obrigação de servir...
E nem o Acaso surge para me provar que a roda da Fortuna cai por um segundo para o meu lado - sou apenas um alcatruz, de raiz árabe...
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