O problema dos atos é que, aos olhos de quem os pratica, eles estão sempre justificados. O resto é juízo do outro, da comunidade. Esta pode aceitá-los ou rejeitá-los, reprimi-los conforme os seus interesses, os seus valores...
Deste modo, há que procurar compreender a génese das pulsões de morte e não aceitá-las, rejeitá-las, exaltá-las ou condená-las...e, sobretudo, há que evitar que as condições propícias à sua eclosão se disseminem.
Os atos nefandos, infelizmente, para além do executante e do eventual mandante, resultam de circunstâncias a que a comunidade não pode eximir-se.
(Este comentário tem o objetivo de contrariar a tese de quem pensa que é possível erradicar o mal, como se este fosse uma entidade estática de natureza individual.)
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