Cada vida deveria ter um rumo, mesmo se de médio prazo. No entanto, nos tempos que correm, ninguém se contenta com essa singularidade. Acredita-se que se pode ter vários rumos sem cair na dispersão...
De facto, essa dispersão é uma constante dos nossos dias, provocando desperdício e insucesso académico, profissional, familiar e pessoal.
Estamos cada vez mais pobres!
Literariamente, a dispersão foi acantonada no modernismo. Creio, contudo, que a dispersão é filha do individualismo, em particular, do romântico.
Entrámos recentemente na Idade Global, mas ainda estamos longe de definir um rumo e de mantê-lo.
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