Nos dias em que estou mais cansado ou até deprimido, gosto de fazer uma pausa. Há quem dê um passeio a pé, quem vá até ao ginásio, quem veja um filme. Por mim, nada disso! Eu prefiro mil vezes os números da Direção-geral do Orçamento...
Só de os contemplar, acalmo, deixo de tremer, de entaramelar as palavras. E é o que acaba de me acontecer ao ler no i a seguinte notícia:
«Segundo os valores avançados pela DGO, entre Janeiro e Setembro os contribuintes pagaram 4738 milhões de euros só em juros da dívida pública, mais 4,2% que até Setembro de 2013. São mais 192 milhões de euros, dos quais 151 milhões vieram do aumento do preço cobrado pelo FMI.»
Em particular, a informação de que o FMI nos aumentou a fatura em 3% pela ajuda financeira tem o condão de me libertar da neurose e de me devolver ao trabalho. Ao trabalho forçado!
Não quero ser acusado de preguiçoso pelo primeiro-ministro...
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