Outrora plagiar exigia leitura e cópia manuscrita ou dactilografada. Exigia revisão para não defraudar o original. O Autor do plágio, querendo parecer original, era escrupuloso ao ponto de se esquecer das aspas... Houve até quem, à força de plagiar, aprendesse a imitar, embora sem «nunca igualar ou superar o original"... Neste momento, já devem ter reconhecido o intertexto!
Hoje, o plagiador é mais um «ladrão que rouba a ladrão» sem se preocupar com o perdão. Falta-lhe a consciência religiosa: pouco lhe importa a salvação da alma!
Hoje, o plagiador "googla-se" e, num instante, descobre o que lhe convém. Em dois movimentos (copy and paste),transporta os excertos para o regaço da secretária que, de pronto, os alinha de modo a que sua Excelência possa brilhar em qualquer simpósio...
E eu conheço tantos plagiadores neste inefável país!
E eu conheço tantos plagiadores neste inefável país!
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