2.10.14

Um novelo sem olhos

Um novelo sem olhos levanta-se a cambalear e, quando se esperava mutismo total, começa a desfiar os horrores do mundo, minuciosamente.
Razões e explicações, em nuvens, cruzam os ares, deixando-nos atónitos e com vontade de chorar. Entretanto, o choro suspenso dilata-nos as meninges anunciando eminências pardas e deixando os telhados sem pardais...
Os corvos estão a chegar!
O resto são notícias de breves vitórias e muitas derrotas. Já começa a cheirar a enxofre e o gás pimenta obriga-me, finalmente, a chorar.

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