Afinal, o que é que celebramos? A morte ou a vida? A morte do império, da nação? Ou o sentido de pertença a um possível espaço nostálgico de lusofonia?
Provavelmente, corremos para a outra margem do Atlântico, arrependidos de lhe termos virado as costas e nos termos deixado embalar pelas sereias da Europa...
... sereias luzentes e de oiro.
(...)
Aqui, por Lisboa, também celebramos o António que virou as costas ao oiro e ao ruído, mas que, na verdade, fantasiamos casamenteiro e boémio... As marchas de António eram forçadas, extenuantes por causas que nada deviam à folia, à vaidade e ao poder...
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